Resumidamente, open source refere-se a programas ou aplicativos distribuídos com seu código-fonte, o que permite que qualquer pessoa com conhecimentos de programação os utilize, modifique, aprimore e até mesmo compartilhe na internet. Normalmente, o código-fonte é uma parte do software que a maioria dos usuários nunca vê, mas ter acesso a ele permite que os programadores façam alterações e corrijam partes que possam não estar funcionando corretamente.
A ideia de disponibilizar o código-fonte gratuitamente foi introduzida por Richard Stallman em 1983. O programador do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) propôs que os códigos fossem acessíveis aos usuários, para que eles tivessem a liberdade de usá-los, modificá-los e melhorá-los. Assim, ele começou a lançar os códigos livres sob sua licença, a GNU Public License, e essa abordagem deu origem a uma ideologia em torno da criação de softwares que se estende até hoje por meio da Open Source Initiative (OSI).
Em geral, os softwares “fechados” permitem que apenas os criadores realizem alterações legalmente. Dessa forma, o usuário adquire apenas uma licença para uso, como ocorre com os populares Adobe Photoshop e Microsoft Office. Enquanto isso, parte dos programas de código aberto é compartilhada em sites públicos. O código-fonte fica disponível para que os usuários o utilizem para qualquer propósito desejado, e os programas possuem diferentes licenças e termos de uso. Também é importante destacar que nem todos os softwares de código aberto são totalmente gratuitos.
Os desenvolvedores podem cobrar uma taxa para liberar o uso do código-fonte ou pela venda do programa. Os softwares de código aberto não estão imunes a falhas de qualidade, desempenho ou segurança. Infelizmente, é possível encontrar produtos com bugs ou outros problemas que podem prejudicar a experiência. Outra desvantagem do open source é que muitos softwares não são amigáveis para pessoas sem experiência em programação, pois exigem conhecimentos específicos que não são comuns para os leigos. Além disso, os programas podem apresentar problemas de compatibilidade e exigir drivers especializados ou até mesmo uma configuração de PC fora dos padrões. Existem inúmeros produtos e sites de interesse público com código aberto que fazem parte do cotidiano de muitas pessoas.
Muitas delas nem imaginam que todos eles são, na verdade, programas de código aberto. Um exemplo disso é o navegador de internet Firefox. Desenvolvido pela Mozilla Foundation, ele conta com diversos colaboradores que ajudam a mantê-lo sempre seguro e estável para os mais de 300 milhões de usuários. Outro exemplo famoso é o sistema operacional Linux. Criado em 1991, o software inspirou muitos desenvolvedores a criarem programas para a plataforma, expandindo o ambiente de código aberto. Curiosamente, até mesmo a Microsoft já utilizou diversos softwares de código aberto para desenvolver seus próprios programas, o que demonstra que até mesmo as megacorporações podem fazer uso desses produtos.